sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Caos

Vácuo.Dormindo acordado. Enquanto seus lábios esticam uma felicidade insana, os olhos mostram a tristeza morbida. Lembrando do nada e esquecendo do tudo. Blackout. Crises existencias e mundiais. Religiosidade e também ateísmo, atravessando a ponte para o super-homem quando ela se rompe. Abismo. Queda ou escalada? Orgasmo e dor. Informações se multiplicando a cada segundo, toda a história da humanidade neste pequeno espaço-tempo, se apresentando em diversas dimensões, possibilidades nulas. Reduzindo Deuses em um, até se dividir novamente, estourar, como um coquetel molotov em chamas quando cai... Tremor. Fraqueza e força. Qual é o certo, qual é errado? Ética. Cidadania. Socialismo, comunismo, fascismo e anarquismo. Ismos. Ecos e silêncio. Odiando o amor e amando o ódio. Para onde? Para que lado? Ar? Pulmões fazendo a digestão de fumaça de cigarro e estômagos cheirando, aspirando, comida. Sangue escorrendo muco nazal. Coração jorrando gordura. Enxergando sons, ouvindo cores, apalpando aromas. Tudo. Nada. Ar? Vácuo interno puxando restos de solidez em algo insólido, oco e opaco, contrações descontraídas, partidos (re)partidos, restos de uma refeição desfeita, jato, espirro e respingos: vômito! Amarelo azedo, ácido, corroendo sanidades. Esvaziar o copo para enchê-lo novamente. Morrer para poder nascer. Destruição reconstrutiva. Folha, reciclada, em branco. Mais uma dose de informação, senhor?!

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