segunda-feira, 2 de junho de 2008

"Desculpe meu amigo, mas não dá pra segurar"


Segundo a Folha Online, "o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) divulgou na quinta-feira (29) uma portaria que restringe a divulgação de campanha eleitoral pela web nas próximas eleições. A decisão também proíbe a utilização de torpedos não solicitados enviados aos eleitores.

Segundo a Portaria 02/08, a propaganda eleitoral na internet será permitida apenas nas páginas do candidato destinadas exclusivamente à campanha eleitoral."

No site Clic RBS, o artigo com o título de "TRE - RJ amplia uso da internet na propaganda eleitoral" diz:

"(...)como pontos principais, o documento do TRE-RJ amplia o conceito de “páginas de candidato na internet” estabelecido pela Legislação, permitindo a criação de endereços institucionais com outras terminações que não “.can.br”. Além disso, ao contrário da Resolução 22.718 distribuída pelo Tribunal Superior Eleitoral em março, o TRE-RJ também liberou os candidatos a utilizarem blogs e sites de relacionamento como Orkut e MySpace em suas campanhas(...)"

"(...)– A internet é hoje a maior preocupação no que tange à propaganda eleitoral, tendo em vista que ainda é um instrumento novo, com amplitude de utilização e alcance. Necessita, portanto, de um cuidado maior em termos de fiscalização – afirmou o coordenador estadual da fiscalização da propaganda no Rio, juiz Luiz Márcio Pereira(...)"

"(...)A propaganda eleitoral será permitida a partir do dia 6 de julho e até a antevéspera das eleições(...)"




O Globo Online também públicou algo sobre essa nova liberação, que logo chegará ao TRE - SP, assim atingindo eleições no país inteiro. Se temos novos meios que facilitam a comunicação Candidatos x Eleitores (vice-versa), por que não utilizá-los? Regulamentá-lo oa invés de isolá-lo.

Apesar do espaço sócio-cultural ser diferente os EUA já estão evoluindo há algum tempo neste aspecto, enquanto estávamos discutindo o assunto. Definido isso, podemos ter uma democracia mais justa, de forma que os eleitores não se perguntem a respeito de determinados assuntos somente após tal candidato já estar lá no "trono".

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